Combustíveis
Agora é que vamos mesmo avançar com o Movicomp, ou seja lá qual for a designação do Movimento de Consumidores de Combustíveis de Portugal. Cada vez temos mais conhecimento de casos idênticos. E amanhã toca-lhe a si, já sabe.
Eis o resumo mais recente da saga João Janes / GALP - em carta que endereçou à DECO ontem:
Vivemos sem sombra de dúvidas num país em que os grandes massacram os pequenos e não têm mínima consideração pelo mal que provocam. A Galp acaba de me enviar uma carta onde descartam qualquer responsabilidade no sucedido com o meu carro (água no gasóleo). E como justifica a Galp esta desresponsabilização? Por uma investigação feita internamente! Que raio de investigação é esta quando é feita de forma unilateral? A Galp não se deu ao trabalho de ver e ouvir o outro lado, nomedamente os mecânicos que há mais de um mês tentam resolver o problema resultante da água no combustivel? Não se deram ao trabalho de ir ver a bomba injectora nem verem o gasoleo. Seremos nós todos uma cambada de viagristas que querem enganar a tão prestigiada marca? Será caso único o meu? Que raio de isenção é esta em que a Galp assume uma investigação em que não são mais do juizes em causa própria?
É caso pra dizer que com empresas destas o nosso país vai longe. Quem pode acreditar numa empresa que não assume as suas falhas? Por mim, nunca mais ponho uma gota de combustível na Galp e tudo farei para que esta mensagem passe a toda a gente.
Quanto à Deco, gostaria de saber até que ponto é possível continuar nesta luta já que as grandes empresas quando decidem não assumir os erros e os danos provocados só mesmo nos tribunais é possivel chegar a alguma conclusão positiva.
Fico a aguardar por uma resposta sua. Agradeço-lhe a atenção dispensada
De seguida, enviei a centenas de jornalistas e redacções esta missiva acompanhada do meu resumo, como segue:
MALTA!
O Jão Janes, jornalista da TSF, precisa de apoio de todos.
Está a ser ambarrilado pela GALP.
AGORA É QUE É A DOER. TODOS, MAS TODOS, TEMOS A OBRIGAÇÃO DE APOIAR
ESTE CONSUMIDOR DA GALP ENGANADO PELO EMNPÓRIO DOS COMBUSTÍVEIS QUE É
A GALP.
A HISTÓRIA ESTÁ TODA CONTADA NO BLOG
http://lisboalisboa.blogspot.com
É NO DIA 16 DE MARÇO. VÁ LÁ.
Resumo da história: o João Janes foi à Galp meter gasóleo. Saiu-lhe
agua, que lhe rebentou com o motor. A Galp disse que ia investigar...
ouviu-se a si mesma... e concluiu que a água também é boa para os
motores!!!!!
(É QUE DEPOIS DE ANDAR A ENCANAR A PERNA À RÃ, A GALP VEM AGORA DIZER
QUE NÃO É NADA COM ELA. O JJ RECORRE À DECO, CLARO! MAS TODOS NÃO
SOMOS DE MAIS... HOJE É COM ELE, AMANHÃ É COM UM DE NÓS: ISSO É
GARANTIDO!)
CONTEM A HISTÓRIA DELE NOS VOSSOS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO. PRESSIONEM A
GALP. VAMOS FAZER O TAL MOVIMENTO DE DEFESA DOS CONSUMIDORES DE
COMBUSTÍVEIS! A BASE É O BLOG ACIMA REFERIDO. E ESTE E-MAIL. ok?
O fosso
O número de beneficiários da Caixa Geral de Aposentações (CGA) com uma reforma mensal superior a 4000 euros (800 contos) quase triplicou, nos últimos cinco anos, passando dos 1002, em 2000, para os 2681, em 2004. Quanto a valores, a reforma mais alta paga a elementos que desempenharam funções na Administração Pùblica ou enquanto membros do Governo ronda, em 2005, os 7200 euros.
http://www.diariodigital.pt/news.asp?section_id=13&id_news=219955
E há mais.
Os lucros exibidos como troféus pelos bancos portugueses, cada um a mostrar-se mais voraz do que o vizinho, a exibição de carros de alto luxo, ...
E o governo, feliz da vida com o fosso... É surpreendentemente lamentável.
Bloco
Vale de Almeida afastou-se do BE. Desarriscou-se de militante. Sentia-se «preso». Já vinha de trás o descontentamento.
E este episódio vai ter corolários.
Para lá da simpatia pessoal, há a questão política.
Outro exemplo.
Sá Fernandes, de quem Vale de Almeida se afastou na pré-campanha por entender que se tratava de uma candidatura de «federação de descontentes», tinha apoiantes como Ribeiro Telles (PPM) ou António Barreto (PS afastadote da actual conjuntura mas à mama das benesses do poder). Por isso e por muito mais, reticências.
2ª Circular
A ser verdade a suspeita de que alguém tem largado propositadamente gasóleo no asfalto, como hoje de manhã aconteceu já pela segunda ou terceira vez, então a coisa assemelha-se a terrorismo urbano mal disfarçado. De qualquer modo aquele espectáculo de carros destruídos e separador central deslocado pelo embate, é terrível. E produz filas de horas. E isso já aconteceu este mês várias vezes, seja por causa de gasóleo ou não.
A paciência da malta não tem limites?
A PSP e a PJ não investigam?
Umas operações de fiscalização de camiões cisternas e similares seria adequada e cairia bem na opinião pública, além de serem operações indicadas de contra-guerrilha.
«Notícias da Amadora»
Foi nesta instituição que me nasceram os dentes para a escrita. Hoje, corre riscos. Divulgo aqui o Manifesto que acaba de me ser enviado pelo dr. António Filipe, amigo, deputado e Vice-Presidente da Assembleia da República:
Amigos, Amigas
«A luta que o Notícias da Amadora trava, nos tempos recentes, há mais de um ano, não é nem pode ser uma acção que só ao jornal diga respeito. A independência e a autonomia da empresa e do jornal, enquanto garantia da liberdade de imprensa, dizem respeito não só a quem aqui trabalha e aos seus leitores, mas a todas as estruturas da sociedade civil, incluindo partidos e sindicatos.»
Nota Semanal, edição do N.A. de 23 de Fevereiro de 2006
Façam circular este Manifesto. A independência e a existência do Notícias da Amadora dependem da entrada de novos assinantes. A assinatura de cada um e de cada uma fazem a diferença.
Façamos um, dez, cem, mil novos assinantes. Só a convergência de vontades pode suplantar os obstáculos.
Associação dos Amigos do Notícias da Amadora
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