«Diversas sensibilidades»? Discordo da fórmula e sei que é irreal…
«Representante de diversas sensibilidades políticas» - é assim que Sá Fernandes se apresenta. Permita-me que discorde. Longe vão os tempos (e os actos) em que a sua candidatura era apresentada ao fundo do Parque Eduardo VII numa pequena mesa com Sá Fernandes ao centro e com dois vultos a ladeá-lo: Ribeiro Telles à direita e António Barreto à esquerda. Aí, sim, podia falar de várias sensibilidades. Mas desses, nunca mais se ouviu falar como seus apoiantes. E sabe-se porquê: é que os caminhos dos três afastaram-se definitivamente e de tal modo quando de surpresa e de supetão Sá Fernandes se entregou de alma e coração ao BE que os dois desapareceram das suas vida (política) e já poucas pessoas se lembrarão das promessas então feitas a Lisboa. Estava-se em 27 de Julho de 2005. Não foi assim há tanto tempo: há apenas um ano e meio, pouco mais…. A partir daí, foi um «plof»: um rápido salto para os braços exclusivos do BE. Que é hoje a única sensibilidade que representa, permitirá que lho diga frontal e amigavelmente. Escrevo isto só para que não passe em silêncio total. Não vá alguém pensar que estamos todos de acordo com a sua tal diversificada representatividade. É que nem a brincar. “Just in case”. Mesmo dando-lhe o benefício de representar as «várias sensibilidades» existentes dentro do BE. Mas se era isso, devia tê-lo escrito no ‘DN’, não acha, dr.? Logo o senhor, que é lá dessas áreas das barras dos tribunais do rigor e da polémica…
Já agora, recordo-lhe uma parte da sua entrevista dada na altura ao meu amigo Miguel Pinto, em que diz assim, no que ora interessa: Pergunta - «O que o levou a aceitar o convite do Bloco?». Sua resposta: «Fui convidado por uma série de independentes, desde Gonçalo Ribeiro Telles, António Barreto, Rui Vieira Nery, Virgílio Castelo, actores, sociólogos, professores ou arquitectos, que disseram que chegou à altura de haver uma «lufada de ar fresco». Havia uma convergência de ideias para Lisboa e eu ponderei isso. Depois eu e o BE, o Partido da Terra e a Renovação Comunista fizemos um programa para a cidade, que é o que nos une».
Está a ver do que é que estou a falar? Alguém mais ouviu falar destas personalidades ligadas a si ou ao seu lugar de vereador? Virgílio Castelo? Vieira Néry? Barreto? Telles? Nada!
Alguém do (Movimento) Partido da Terra ainda anda por perto? Os meus amigos do MPT (que os há, aqui mesmo, na CML, sabia?) dizem-me que não. A opinião pública não dá por eles…
Sá Fernandes hoje está ali, no BE. Só. E isso não é mau. É a verdade. Realismo de assumir, precisa-se.
«Representante de diversas sensibilidades políticas» - é assim que Sá Fernandes se apresenta. Permita-me que discorde. Longe vão os tempos (e os actos) em que a sua candidatura era apresentada ao fundo do Parque Eduardo VII numa pequena mesa com Sá Fernandes ao centro e com dois vultos a ladeá-lo: Ribeiro Telles à direita e António Barreto à esquerda. Aí, sim, podia falar de várias sensibilidades. Mas desses, nunca mais se ouviu falar como seus apoiantes. E sabe-se porquê: é que os caminhos dos três afastaram-se definitivamente e de tal modo quando de surpresa e de supetão Sá Fernandes se entregou de alma e coração ao BE que os dois desapareceram das suas vida (política) e já poucas pessoas se lembrarão das promessas então feitas a Lisboa. Estava-se em 27 de Julho de 2005. Não foi assim há tanto tempo: há apenas um ano e meio, pouco mais…. A partir daí, foi um «plof»: um rápido salto para os braços exclusivos do BE. Que é hoje a única sensibilidade que representa, permitirá que lho diga frontal e amigavelmente. Escrevo isto só para que não passe em silêncio total. Não vá alguém pensar que estamos todos de acordo com a sua tal diversificada representatividade. É que nem a brincar. “Just in case”. Mesmo dando-lhe o benefício de representar as «várias sensibilidades» existentes dentro do BE. Mas se era isso, devia tê-lo escrito no ‘DN’, não acha, dr.? Logo o senhor, que é lá dessas áreas das barras dos tribunais do rigor e da polémica…
Já agora, recordo-lhe uma parte da sua entrevista dada na altura ao meu amigo Miguel Pinto, em que diz assim, no que ora interessa: Pergunta - «O que o levou a aceitar o convite do Bloco?». Sua resposta: «Fui convidado por uma série de independentes, desde Gonçalo Ribeiro Telles, António Barreto, Rui Vieira Nery, Virgílio Castelo, actores, sociólogos, professores ou arquitectos, que disseram que chegou à altura de haver uma «lufada de ar fresco». Havia uma convergência de ideias para Lisboa e eu ponderei isso. Depois eu e o BE, o Partido da Terra e a Renovação Comunista fizemos um programa para a cidade, que é o que nos une».
Está a ver do que é que estou a falar? Alguém mais ouviu falar destas personalidades ligadas a si ou ao seu lugar de vereador? Virgílio Castelo? Vieira Néry? Barreto? Telles? Nada!
Alguém do (Movimento) Partido da Terra ainda anda por perto? Os meus amigos do MPT (que os há, aqui mesmo, na CML, sabia?) dizem-me que não. A opinião pública não dá por eles…
Sá Fernandes hoje está ali, no BE. Só. E isso não é mau. É a verdade. Realismo de assumir, precisa-se.
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