Jardim Botânico de Lisboa
Com entrada pela Rua da escola Politécnica, o Jardim Botânico de Lisboa é um equipamento público essencial para a ciência e para regozijo de quem aprecia a Natureza. No Botânico encontramos uma enorme diversidade de plantas de várias origens e mesmo de árvores vindas de outras paragens, sobretudo das ex-colónias.
O que é que se encontra, para lá do Herbário e das exposições? Vêem-se ali plantas fulgurantes de muita variedade, como, por exemplo, cedros, camélias, aloés, palmeiras, araucárias, árvores-da-borracha, pinheiros de várias espécies, palmeiras, hibiscos, jacarandás, sequóias, acácias…
Falta de financiamento leva a que já se tenham perdido árvores de espécies raras. Por 10 euros por ano, posso ajudar a regar uma árvore do Jardim Botânico. Basta que me dirija ao Grupo de Amigos do jardim Botânico de Lisboa.
É muito interessante uma deslocação ao Botânico. Em família é melhor. A exuberância é uma constante, por aquelas ruas fora e pela encosta abaixo. Este apelo faz parte do marketing da instituição: «Nada substitui uma visita ao Jardim. Quem não vem arrisca-se a perder a frescura da sombra nos dias quentes de Verão, os raios de luz penetrantes, as silhuetas despidas dos ramos no pico do Inverno, folhas e mais folhas de formas e cores variadas».
Botânico precisa protecção
Logo abaixo do Botânico fica o Parque Mayer. Aqui há uns tempos, quando se colocou a questão da reabilitação do Parque, muitos espíritos tremeram de indignação porque constava que se tinham esquecido no projecto de duas coisas tão simples e tão intuitivas como: por um lado, a recuperação do Capitólio, teatro que deve ser defendido e protegido, e, por outro lado, a necessidade legal que é uma obrigação: manter uma zona de 50 metros de protecção em relação ao Jardim Botânico de Lisboa.
Quanto ao Capitólio, felizmente, as coisas amadureceram lá para os lados dos Praça do Município e hoje esse perigo foi afastado. Toda a gente é agora favorável ao Capitólio e à sua recuperação para o teatro português.
No que se refere ao jardim, o Prof. Fernando Catarino, à data director do Botânico, foi bem claro nessa altura: alertou para o perigo que iria afectar o equipamento: o Jardim não sobreviveria às obras de que se falava então, ali mesmo, em cima das suas zonas sensíveis contíguas ao Parque Mayer.
Mas também esse perigo foi vencido e, ao que se sabe, o Jardim vai ser protegido. É que hoje todos querem que o Botânico viva bem e por muitos e muitos anos. Lisboa daria um mau exemplo se não acarinhasse o seu Jardim Botânico.
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