Mais pressão negativa sobre o Parque da Bela Vista
A propósito do tema em títulos, o movimento cívico Observatório do Parque da Bela Vista enviou à CML / Pelouro do Ambiente uma carta de preocupação. Diz assim: «Exmo. Sr.Vereador António Proa, vem aí o festival «Creamfields», cujo impacte na zona central do Parque da Bela Vista nos parece preocupante tendo em conta a descrição feita por um dos seus responsáveis ao portal Lx-Jovem, que a seguir se transcreve:
“Um Main Stage, com 300 m2 de ecrã de LED; o Dome Stega, uma cúpula geodésica instalada sobre um palco; o Sphere Stegae, uma estrutura elevada de linhas futuristas, que te permite dançar sob uma esfera suspensa; a Stratosphere, uma bolha gigante onde o vídeo se funde com o som; La Isla, um espaço que recria as ilhas tropicais, com palmeiras, areia e piscinas, onde podes dançar ao som de house; o Kubik, um espaço interactivo em que controladores electrónicos recriam os ritmos da música com efeitos de luz; o Silent Club, onde à entrada recebes uns headphones e depois só tens de escolher o som a que queres dançar, sendo que como deves calcular, outras pessoas podem dançar a outro som; a Luminária, um labirinto que proporciona uma experiência visual e artística única, ao som de chill out; o Aerodrome, que te permite voar numa viagem até 30m sobre o Parque; o Organics Styling Zone, onde vais poder mudar de look; o Coca-Cola Dinner in the Sky, que te permite jantar numa mesa suspensa por uma guindaste a uma altura de 50m, com direito a Chef e garçon; e a Área VIP, de acesso exclusivo e com capacidade para 2.000 pessoas; são estas as principais experiências que vais poder desfrutar, estando ainda previstas outras acções pontuais que vão acontecer pelo Parque.”
Sobretudo porque o ano de 2007 é um ano de interregno entre edições do Rock-in-Rio e, por isso, de recuperação do coberto vegetal na zona usada como recinto central e nas zonas de apoio das edições de 2004 e 2006.
Por isso não compreendemos que havendo um protocolo entre a CML e a organização do RinRio não só não se vislumbre qualquer acção no sentido de o fazer cumprir (recuperando o coberto vegetal, substituindo a vedação metálica, implementando a manutenção do parque com a permanência de 7 funcionários da CML (conforme consta no projecto), instalando video-vigilância, reabilitando a Quinta do Pombeiro (proj. Céu Aberto), etc.), como se permita o agravamento dos efeitos do pós-RinRio com mais este festival.
Chamando a ATENÇÃO da CML para este facto, renovamos o nosso pedido de reunião a fim de sabermos o que de facto pensa a CML sobre este assunto.
Com os melhores cumprimentos, Paulo Ferrero, João Pinto Soares e Carlos Moura
A propósito do tema em títulos, o movimento cívico Observatório do Parque da Bela Vista enviou à CML / Pelouro do Ambiente uma carta de preocupação. Diz assim: «Exmo. Sr.Vereador António Proa, vem aí o festival «Creamfields», cujo impacte na zona central do Parque da Bela Vista nos parece preocupante tendo em conta a descrição feita por um dos seus responsáveis ao portal Lx-Jovem, que a seguir se transcreve:
“Um Main Stage, com 300 m2 de ecrã de LED; o Dome Stega, uma cúpula geodésica instalada sobre um palco; o Sphere Stegae, uma estrutura elevada de linhas futuristas, que te permite dançar sob uma esfera suspensa; a Stratosphere, uma bolha gigante onde o vídeo se funde com o som; La Isla, um espaço que recria as ilhas tropicais, com palmeiras, areia e piscinas, onde podes dançar ao som de house; o Kubik, um espaço interactivo em que controladores electrónicos recriam os ritmos da música com efeitos de luz; o Silent Club, onde à entrada recebes uns headphones e depois só tens de escolher o som a que queres dançar, sendo que como deves calcular, outras pessoas podem dançar a outro som; a Luminária, um labirinto que proporciona uma experiência visual e artística única, ao som de chill out; o Aerodrome, que te permite voar numa viagem até 30m sobre o Parque; o Organics Styling Zone, onde vais poder mudar de look; o Coca-Cola Dinner in the Sky, que te permite jantar numa mesa suspensa por uma guindaste a uma altura de 50m, com direito a Chef e garçon; e a Área VIP, de acesso exclusivo e com capacidade para 2.000 pessoas; são estas as principais experiências que vais poder desfrutar, estando ainda previstas outras acções pontuais que vão acontecer pelo Parque.”
Sobretudo porque o ano de 2007 é um ano de interregno entre edições do Rock-in-Rio e, por isso, de recuperação do coberto vegetal na zona usada como recinto central e nas zonas de apoio das edições de 2004 e 2006.
Por isso não compreendemos que havendo um protocolo entre a CML e a organização do RinRio não só não se vislumbre qualquer acção no sentido de o fazer cumprir (recuperando o coberto vegetal, substituindo a vedação metálica, implementando a manutenção do parque com a permanência de 7 funcionários da CML (conforme consta no projecto), instalando video-vigilância, reabilitando a Quinta do Pombeiro (proj. Céu Aberto), etc.), como se permita o agravamento dos efeitos do pós-RinRio com mais este festival.
Chamando a ATENÇÃO da CML para este facto, renovamos o nosso pedido de reunião a fim de sabermos o que de facto pensa a CML sobre este assunto.
Com os melhores cumprimentos, Paulo Ferrero, João Pinto Soares e Carlos Moura
Nota
Embora não tenha assinado, é claro que partilho todas estas preocupações.
1 comment:
E que raio de interesse cultural pode isto ter???
Parece um supermercado de marcas!
Não passa de uma acção comercial gigante que vai deixar sem poder dormir os moradores dos Bairros da Flamenga e do Armador.
Espero que não tenham existido as habituais "isenções" de taxas e de obrigações de reparar o que for estragado. É que desta vez, não há subterfúgios de "caridadezinha", como com o Rock in Rio, SA.
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