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Centro Hospitalar de Lisboa:
Médicos convocam greve para 5 de Julho
Lisboa, 21 Jun (Lusa) - Os médicos do Centro Hospitalar de Lisboa marcaram hoje um dia de greve, para 05 de Julho, contra as alterações "em cima do joelho" que a administração pretende efectuar na unidade, disse à Lusa fonte sindical.
Pilar Vicente, do Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS), a entidade que convocou a assembleia-geral onde foi discutida a paralisação, explicitou que a reunião contou com uma "participação histórica" de médicos e que a greve foi aprovada por "unanimidade", com mais de cem votos.
A greve dos médicos do Centro Hospitalar de Lisboa ocorre um dia antes da paralisação nacional convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública.
Em causa, explicou a sindicalista, estão alterações ao funcionamento do Centro Hospitalar de Lisboa (que integra os hospitais de S. José, Capuchos, Desterro e Santa Marta) que a administração tem procurado efectuar "sem que haja uma planificação global".
É o caso da reorganização do serviço de oftalmologia do hospital de S. José, que vai passar para a unidade dos Capuchos, onde "não há espaço físico, nem condições para abarcar os médicos e o equipamento, porque está muito degradado,", criticou Pilar Vicente.
"Isto não é rentabilizar, é estar a destruir o conhecimento que existe e a capacidade de resposta", lamentou.
A sindicalista adiantou também que os médicos do Centro Hospitalar de Lisboa (CHL) contestam "indicações que estão a ser dadas aos serviços" no sentido de que os clínicos exerçam simultaneamente no serviço (consultas e apoio ao internamento) e na urgência, o que é "uma ilegalidade e uma irresponsabilidade".
Os profissionais do CHL estão igualmente contra a redução do horário dos enfermeiros e dos técnicos de diagnóstico e terapêutica, de 42 para 35 horas semanais, que, segundo Pilar Vicente, deverá ocorrer a partir de Setembro.
"Não sei como vai ficar a capacidade de resposta, porque já há uma carência grande de enfermeiros" nas quatro unidades do CHL, advertiu a sindicalista.
Pilar Vicente realçou que o SMZS "não está contra alterações, mas tem de haver uma planificação, saber-se o porquê e conhecer os ob
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