Thursday, February 15, 2007

Caso Fontão / EPUL
Leituras sobre o tema

Para os muito curiosos
(Pode ir clicando sobre os links que aí he ficam e ler os pormenores do caso)

Nos blogs do Google (46 referências),
http://www.google.com.br/blogsearch?hl=pt-BR&ie=UTF-8&q=font%C3%A3o+carvalho&lr=&as_drrb=q&as_qdr=d
no Google propriamente dito
http://news.google.pt/news?hl=pt-PT&ned=pt-PT_pt&ie=UTF-8&scoring=d&q=font%C3%A3o+carvalho&btnG=Search
Rui Paulo Figueiredo: «É tempo de eleições intercalares»,
http://lisboaquemteviuequemteve.blogspot.com/2007/02/ainda-no-chega.html
os vereadores do PSD só souberam ontem e queriam demitir-se em bloco por se considerarem traídos (no CM),
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=231360&idselect=90&idCanal=90&p=200
o PSD disse ao JN que mantém a confiança na actual equipa e que esta situação é muito diferente da de Gabriela Seara,
http://jn.sapo.pt/2007/02/16/policia_e_tribunais/fontao_mantemse_cargo_apesar_acusado.html


Ruben indignado

Ao Portugal Diário:
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?div_id=291&id=774808
“Não dizer que era arguido foi atitude «infeliz e insensata»
Ruben de Carvalho, vereador do PCP, considera que a decisão de Fontão de Carvalho em manter-se como vice-presidente da autarquia deve ser discutida nas instâncias próprias. Ou seja, «em reunião de Câmara ou numa reunião entre todos os vereadores, como aconteceu no caso da vereadora Gabriela Seara», afirmou ao PortugalDiário.
Mesmo antes da conferência de imprensa marcada por Fontão de Carvalho, o vereador do PCP já tinha decidido falar esta sexta-feira com Carmona Rodrigues, presidente da CML, e sugerir uma reunião para debater os factos que tinham saído nos órgãos de comunicação social e «assim farei» garantiu.
Para Ruben de Carvalho em todos os acontecimentos do dia o que mais o incomodou foi a atitude «infeliz» do vice-presidente de nunca ter esclarecido os membros da CML de que era arguido em outro processo, que não o da Bragaparques.
«Se é certo que são casos diferentes, não deixa de ser o nome da autarquia envolvido em ambos os processos. Considero que foi uma insensatez da sua parte», defendeu.
A alegada menor gravidade da acusação que Fontão de Carvalho alega para se manter em funções «não faz parte das suas funções. «Não sou juiz e como vereador as minhas opiniões são políticas».
Ainda sem antecipar eleições intercalares Ruben de Carvalho assume que «a governabilidade da autarquia e a autoridade da maioria estão cada vez mais afectadas».
Se do ponto de vista institucional não existem problemas, porque o vice-presidente seria substituído como permitem os regulamentos autárquicos, «do ponto de vista político a situação é outra», conclui”.



Opiniões

As opiniões de cada força política ao início da madrugada, no DN:
http://dn.sapo.pt/2007/02/16/cidades/fontao_carvalho_acusado_peculato.html

«Face à constituição de Fontão de Carvalho como arguido, a oposição reagiu de formas diferentes. Maria José Nogueira Pinto, vereadora do CDS/PP e que mantinha uma coligação com a maioria laranja à data dos factos, optou por não fazer qualquer comentário enquanto o presidente da autarquia, Carmona Rodrigues, não se pronunciar. Nuno Gaioso Ribeiro, vereador do PS, referiu ao DN que, "enquanto não houver confirmação por parte do executivo, o PS não fará qualquer comentário". No entanto, Dias Baptista, também vereador socialista, diz que "temos um agravamento da crise institucional na câmara. É preciso fazer uma análise global, porque são os dois vereadores mais próximos do presidente que estão envolvidos e a posição de Carmona Rodrigues fica mais fragilizada". Quanto a eleições, refere que "a Câmara de Lisboa não pode continuar a ser a fonte de problemas". José Sá Fernandes, do BE, diz que o caso é de uma gravidade enorme. "O vice- -presidente terá de explicar como estava arguido e não comunicou aos restantes vereadores. É uma definição de incoerência até ao fim, mas a gravidade estará no facto de ter omitido, é o descrédito absoluto." Ruben de Carvalho, do PCP, entende que "agrava-se a situação na câmara e é o anúncio de que a investigação não incide apenas na permuta de terrenos. É grave também, porque além das irregularidades, há uma suspeita de peculato". Sobre o futuro da câmara afirma apenas que "a situação de fragilidade da maioria agrava-se"».


Ruben ao Público
«Ruben de Carvalho
Vereador do PCP

"A possibilidade de eleições intercalares resolverem os problemas da Câmara de Lisboa é reduzida. Mas pode gerar-se uma situação de impossibilidade de este executivo assegurar a gestão da autarquia. Foi muito infeliz Fontão de Carvalho não ter dito que era arguido no processo dos prémios."»

No comments: