À atenção de João Pedro Henrique e Ana Sá Lopes
Esta palavrinha «daí»
Meu caro João Pedro Henrique e Cara Ana Sá Lopes (‘DN’), as minhas saudações. Vocês assinam hoje no ‘DN’ um texto em que uma simples palavrinha lixa tudo. É a palavrinha «daí». A frase até podia simplificar as coisas se tivesse alguma coisa a ver com a realidade política de Lisboa. Mas não tem. Vou transcrever a vossa frase, sublinhando a parte que me interessa. Diz assim: «Os comunistas acreditam que Roseta deverá sobretudo roubar votos ao PS e ao BE, daí recusarem uma aliança com o PS».
Não. Nada disso. «Daí»? Daí, como? Só por isso? Ou, sequer, por isso? Não, «daí», não, e vocês bem o sabem. Erro duplo. Primeiro: o PCP já disse há muito que não alinharia com os erros do PS em Lisboa e no Governo e que por isso (por isso, exclusivamente, nada de cálculos sobre votos) não faria coligação. Segundo: quando Helena Roseta apareceu na cena, há três dias, como calculam, já o PCP e os Verdes tinham afirmado que a CDU era a única coligação em que entrariam. Julgo mesmo que até o ‘DN’ publicou noticiário disperso sobre a matéria, quer em declarações reproduzidas de intervenções de Jerónimo de Sousa, quer uma Nota da Comissão Política do PCP, quer mesmo de declarações de Ruben de Carvalho e de Carlos Chaparro nos últimos quinze dias a três semanas. É só lerem.
Com toda a estima e consideração (a sério: gosto mesmo de vos ler, quer juntos quer em separado), José Carlos Mendes, apenas um leitor que procura estar atento.
Esta palavrinha «daí»
Meu caro João Pedro Henrique e Cara Ana Sá Lopes (‘DN’), as minhas saudações. Vocês assinam hoje no ‘DN’ um texto em que uma simples palavrinha lixa tudo. É a palavrinha «daí». A frase até podia simplificar as coisas se tivesse alguma coisa a ver com a realidade política de Lisboa. Mas não tem. Vou transcrever a vossa frase, sublinhando a parte que me interessa. Diz assim: «Os comunistas acreditam que Roseta deverá sobretudo roubar votos ao PS e ao BE, daí recusarem uma aliança com o PS».
Não. Nada disso. «Daí»? Daí, como? Só por isso? Ou, sequer, por isso? Não, «daí», não, e vocês bem o sabem. Erro duplo. Primeiro: o PCP já disse há muito que não alinharia com os erros do PS em Lisboa e no Governo e que por isso (por isso, exclusivamente, nada de cálculos sobre votos) não faria coligação. Segundo: quando Helena Roseta apareceu na cena, há três dias, como calculam, já o PCP e os Verdes tinham afirmado que a CDU era a única coligação em que entrariam. Julgo mesmo que até o ‘DN’ publicou noticiário disperso sobre a matéria, quer em declarações reproduzidas de intervenções de Jerónimo de Sousa, quer uma Nota da Comissão Política do PCP, quer mesmo de declarações de Ruben de Carvalho e de Carlos Chaparro nos últimos quinze dias a três semanas. É só lerem.
Com toda a estima e consideração (a sério: gosto mesmo de vos ler, quer juntos quer em separado), José Carlos Mendes, apenas um leitor que procura estar atento.
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