Monday, May 11, 2009

Atentado contra Monsanto

NOTA DE IMPRENSA
NOVO ATENTADO CONTRA O PARQUE FLORESTAL
DE MONSANTO

A Plataforma por Monsanto manifesta a sua indignação por nova tentativa de alteração do PDM de Lisboa, a fim de retirar mais uma parcela de terreno ao Parque Florestal de Monsanto.
Por iniciativa do Ministério da Economia, e com o apoio da CML, vai ser votada em sessão de Câmara de dia 13 de Maio, a desanexação de 5000 metros quadrados de terreno arborizado, no Zambujal, sob a administração do Município de Lisboa dentro do perímetro do Parque Florestal, adjacente ao que se encontra ocupado pela actual Subestação da Rede de Distribuição de Energia, junto a CRIL (Azinhaga da Marinheira) para dar lugar a uma nova subestação de 60-200kV da RNT.
Sem querer pôr em causa a importância do equipamento, a Plataforma por Monsanto estranha a falta de Avaliação de Impacte Ambiental, (havendo alternativas) e a opção da CML sob proposta da Administração Central, pelo caminho fácil da desafectação e destruição de mais um pedaço de terreno a um Parque que é constantemente alvo de pressão por parte de quem tem a obrigação de o defender.
De excepção em excepção, a área deste Parque tem vindo a diminuir drasticamente ao longo dos anos sendo os seus terrenos constantemente visados em tentativas, algumas concretizadas, de implementação dos mais diversos equipamentos ou estruturas que nada têm a ver com o seu funcionamento nem com os seus objectivos.
Apelamos pois para que as forças políticas representadas na CML não votem favoravelmente esta pretensão contribuindo assim para a preservação de um Parque Florestal tão importante para a cidade de Lisboa.
A Plataforma por Monsanto
Lisboa, 11 de Maio de 2009

Entidades que fazem parte da Plataforma por Monsanto: Associação dos Amigos e utilizadores do Monsanto; Associação de Moradores do Alto da Ajuda; AMBEX- Associação de Moradores de São Francisco Xavier e Santa Maria de Belém , Associação de Moradores do Bairro do Calhau; QUERCUS; LPN; Grupo Ecológico de Cascais; Clube de Actividades de Ar Livre; Fórum Cidadania LX; Associação Lisboa Verde; ASPEA; Fundação das Casas de Fronteira e Alorna; ATTAC Verde.

1 comment:

CRN said...

José,

E onde estão esses estudos de impacto??

Caros? A EDP deve responder à ISO14001, ou será uma empresa que não respeita o ambiente?

A revolução é hoje!