Lisboetas destacaram questões que permanecem sem resolução e António Costa sublinha a importância das reuniões para ouvir as freguesias
Decorrido um ano desde a realização da primeira reunião pública descentralizada da Câmara de Lisboa, os velhos problemas voltaram a estar sobre a mesa: a insegurança, as lacunas na higiene urbana e a degradação de edifícios e espaços verdes foram os temas mais destacados pelos munícipes que anteontem à noite se deslocaram às instalações do Caselas Futebol Clube para a primeira reunião de 2009. Ao longo do último ano, os vereadores e o presidente da autarquia, António Costa, percorreram as 53 freguesias da cidade para ouvir e debater os problemas expostos pelos munícipes.Regressando ao ponto de partida, o executivo municipal deu voz às freguesias de Alcântara, Ajuda, Santa Maria de Belém e São Francisco Xavier e, de acordo com alguns munícipes, os problemas levantados na reunião de há um ano ainda não foram resolvidos. José Feio, morador da Ajuda, explicou que o lixo continua a disseminar-se pelas ruas, sem que nenhuma recolha seja eficaz. Já Álvaro Santos, residente em Belém, queixou-se que "as pessoas com deficiências motoras não têm acesso fácil à zona ribeirinha", uma vez que a passagem junto ao Centro Cultural de Belém não está preparada para o efeito. Por outro lado, dois moradores denunciaram o elevado estado de degradação de algumas escolas e António Costa admitiu que a "situação do parque escolar é dos problemas mais graves da cidade"; daí que o orçamento para 2009 preveja um plano de beneficiação e construção de escolas. O autarca socialista destacou ainda a importância destas reuniões, considerando-as "um exercício de responsabilidade da câmara".
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