(...) «Apesar» de o o «acordo entre Sá Fernandes e António Costa ter sido sufragado politicamente pela Mesa do Bloco, com apenas 12 votos contra, o SEMANÁRIO sabe que este resultado não espelha os níveis de descontentamento com o mesmo. Há dirigentes que, apesar da sua discordância, assente na estratégia seguida e nos procedimentos internos adoptados, muito pouco transparentes, decidiram votar favoravelmente, de forma a não criar mais divisões no Bloco, que têm sido muito exploradas mediaticamente, e dar o seu benefício da dúvida à fórmula política encontrada em Lisboa, à espera de resultados a médio prazo. As maiores críticas que têm sido feitas ao acordo respeitam ao facto de o governo PS ter uma política governativa marcadamente de direita, neo-liberal, o que retira margem de manobra e credibilidade ao papel do Bloco para fazer oposição ao executivo. Ainda para mais o acordo em Lisboa é celebrado com António Costa, que esteve no governo até há quatro meses atrás, onde era uma espécie de número dois de Sócrates. Por outro lado, o acordo em Lisboa limita também a acção e o discurso político do Bloco e de Sá Fernandes sobre os assuntos da capital, como ficou já bem exemplicado com o entendimento da CML com o Sporting para urbanização dos terrenos junto ao estádio. Outra crítica relacionada com o acordo diz respeito ao facto de os órgãos do BE não terem sido consultados previamente. Apesar de Sá Fernandes ser independente, o facto é que foi eleito nas listas do Bloco, tendo tido sempre o partido por detrás, quer nas municipais de 2005, quer nas intercalares deste ano».
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