«O PCP manifestou hoje preocupação com aspectos do plano de saneamento financeiro para a Câmara de Lisboa como o aumento de taxas e a dispensa de funcionários, apresentado pelo presidente socialista, António Costa.
Em declarações à Agência Lusa, o vereador comunista Ruben de Carvalho criticou ainda o facto de António Costa ter apresentado «de forma precipitada e publicamente» o projecto de saneamento, «a dar como facto consumado uma série de coisas que carecem de estudo».
Ruben de Carvalho apontou que no calendário definido pela maioria socialista para análise do plano, só em Outubro o executivo municipal deveria deliberar sobre a proposta e então enviá-la à Assembleia Municipal.
«António Costa não tem sequer a garantia de que o plano seja aprovado, portanto esta é uma forma pouco própria e curial de fazer as coisas», afirmou.
O PCP reserva a sua posição global sobre o plano para depois de o analisar e discutir com as outras forças políticas, mas para já «algumas medidas preocupam», afirmou.
A proposta que António Costa apresentou hoje implica a redução de despesas com funcionários com contratos de prestação de serviços.
«O que é que isto significa?», questionou Ruben de Carvalho, acrescentando que o PCP se oporá a despedimentos.
Em relação à redução de 30 por cento do valor dos subsídios prestados pela câmara a associações e outras entidades, Ruben de Carvalho assinalou também a preocupação do PCP sobre os critérios pelos quais vai ser decidida.
A proposta de saneamento refere também uma revisão estrutural do plano de taxas da autarquia, que para o PCP também é preocupante, uma vez que «os lisboetas é que vão pagar mais e não é claro em que é que isso se traduzirá».
Quanto à contracção de um empréstimo para pagamento de dívidas, Ruben de Carvalho salientou que «o PCP nunca se opôs», mas que «resta saber como é que vai ser negociado». »
Diário Digital / Lusa
24-09-2007 20:08:00
Em declarações à Agência Lusa, o vereador comunista Ruben de Carvalho criticou ainda o facto de António Costa ter apresentado «de forma precipitada e publicamente» o projecto de saneamento, «a dar como facto consumado uma série de coisas que carecem de estudo».
Ruben de Carvalho apontou que no calendário definido pela maioria socialista para análise do plano, só em Outubro o executivo municipal deveria deliberar sobre a proposta e então enviá-la à Assembleia Municipal.
«António Costa não tem sequer a garantia de que o plano seja aprovado, portanto esta é uma forma pouco própria e curial de fazer as coisas», afirmou.
O PCP reserva a sua posição global sobre o plano para depois de o analisar e discutir com as outras forças políticas, mas para já «algumas medidas preocupam», afirmou.
A proposta que António Costa apresentou hoje implica a redução de despesas com funcionários com contratos de prestação de serviços.
«O que é que isto significa?», questionou Ruben de Carvalho, acrescentando que o PCP se oporá a despedimentos.
Em relação à redução de 30 por cento do valor dos subsídios prestados pela câmara a associações e outras entidades, Ruben de Carvalho assinalou também a preocupação do PCP sobre os critérios pelos quais vai ser decidida.
A proposta de saneamento refere também uma revisão estrutural do plano de taxas da autarquia, que para o PCP também é preocupante, uma vez que «os lisboetas é que vão pagar mais e não é claro em que é que isso se traduzirá».
Quanto à contracção de um empréstimo para pagamento de dívidas, Ruben de Carvalho salientou que «o PCP nunca se opôs», mas que «resta saber como é que vai ser negociado». »
Diário Digital / Lusa
24-09-2007 20:08:00
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