Um abraço.
Eis as notas de que falo:
1. Candidaturas do BE em 2005. Essas é que aconteceram em 115 concelhos. Mas a quem leia parecerá - como a mim me parece que está escrito que forma 115 os concelhos em que se candidataram grupos de cidadãos.
2. Crescer. É natural e da lei das coisas que um partido queira crescer. Mas parece haver por ali vários equívocos nesse quadro: como pode um partido crescer se se limitar a «apoiar» (ou seja: a ir atrás de) grupos de cidadãos? Isso não seria desaparecer de cena? Não falo de coligações (a CDU é o melhhor de todos os exemplos, na minha opinião, sobretudo em termos de eleiçóes auárquicas). Falo de «apoiar» outrem. Perder a iniciativa.
3. Seguidismo. O BE acusará Sá Fernandes em Lisboa, sem dúvida com desgosto, de «seguidismo» «em relação a António Costa». Mas eu pergunto: desde quando é que vem essa referência de «seguidismo»? Só de há dois, três meses. Mas nada do que agora se está a passar em Lisboa entre Sá Fernandes e «António Costa» (leia-se: «PS») é diferente do que aconteceu entre Agosto do ano passado e Março/Abril deste ano. Mas só agora falas de «seguidismo» (nem percebo se o termo, a expressão é mesmo tua. Portanto, a meu ver, o que deve ser acentuado, numa perspectiva de análise política (a tua, não a minha, pois eu sempre pensei que esta coligação daria borrasca, devido ao «formato» pessoal, técnico e «político» de Sá Fernandes - a quem pessoalmente acho piada e continuaria a achar piada se se mantivesse na qualidade antiga de franco-atirador por causa de causas...). Pior/melhor: haveria aqui então que ter a coragem política de ir mais longe e de ser mais autêntico: só se fala de «seguidismo» quando não se concorda com o que é feito de forma iterativa e, concretamente, o BE e tu mesmo só desatam a confrontar Sá Fernandes quando, repetidamente, ele começa a apoiar decisões do PS que consideras erradas, ou quando ele mesmo repetidamente as promove. Certo? Então, acho que haveria da parte do BE que assumir antes de mais essa posição política: denunciar as decisões do PS por erradas. Falta isso ao BE. E julgo que sei por que é que essa falha acontece: pela força que o Gabinete de Sá Fernandes tem no BE e pela natural força que têm o dinheiro e a experiência (prematura) de exercício de poder(zinho). Zinho. Lamento isto. E, como sabes, os pequenos poderes são os mais corrosivos...
2. Crescer. É natural e da lei das coisas que um partido queira crescer. Mas parece haver por ali vários equívocos nesse quadro: como pode um partido crescer se se limitar a «apoiar» (ou seja: a ir atrás de) grupos de cidadãos? Isso não seria desaparecer de cena? Não falo de coligações (a CDU é o melhhor de todos os exemplos, na minha opinião, sobretudo em termos de eleiçóes auárquicas). Falo de «apoiar» outrem. Perder a iniciativa.
3. Seguidismo. O BE acusará Sá Fernandes em Lisboa, sem dúvida com desgosto, de «seguidismo» «em relação a António Costa». Mas eu pergunto: desde quando é que vem essa referência de «seguidismo»? Só de há dois, três meses. Mas nada do que agora se está a passar em Lisboa entre Sá Fernandes e «António Costa» (leia-se: «PS») é diferente do que aconteceu entre Agosto do ano passado e Março/Abril deste ano. Mas só agora falas de «seguidismo» (nem percebo se o termo, a expressão é mesmo tua. Portanto, a meu ver, o que deve ser acentuado, numa perspectiva de análise política (a tua, não a minha, pois eu sempre pensei que esta coligação daria borrasca, devido ao «formato» pessoal, técnico e «político» de Sá Fernandes - a quem pessoalmente acho piada e continuaria a achar piada se se mantivesse na qualidade antiga de franco-atirador por causa de causas...). Pior/melhor: haveria aqui então que ter a coragem política de ir mais longe e de ser mais autêntico: só se fala de «seguidismo» quando não se concorda com o que é feito de forma iterativa e, concretamente, o BE e tu mesmo só desatam a confrontar Sá Fernandes quando, repetidamente, ele começa a apoiar decisões do PS que consideras erradas, ou quando ele mesmo repetidamente as promove. Certo? Então, acho que haveria da parte do BE que assumir antes de mais essa posição política: denunciar as decisões do PS por erradas. Falta isso ao BE. E julgo que sei por que é que essa falha acontece: pela força que o Gabinete de Sá Fernandes tem no BE e pela natural força que têm o dinheiro e a experiência (prematura) de exercício de poder(zinho). Zinho. Lamento isto. E, como sabes, os pequenos poderes são os mais corrosivos...
Abr. E... boas férias p t tb, s fr o caso.
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