Viaturas alugadas e poluentes Comentários até agora feitos no blog Lx Autárquicas: O Pensador said... Pois é caro anfitrião, mas o essencial ficou por dizer 1º Os 381 carros poluentes são para os dirigentes dos serviços sentarem o seu Real cú e irem e virem todos os dias de casa para o trabalho, em manifesto contraste com os demais funcionários que vão de autocarro; Estão sempre ao serviço da CML mesmo quando são vistos em hipermercados, ou nos infantários da Câmara com crianças dentro etc... 2º O uso pessoal de veículos é crime de peculato de uso, e que reiteradamente, todos os dias, centenas de dirigentes da CML praticam com prejuízo de milhões ao erário público - isto é, prejuízo para mim, para si e para todos os outros, pois é com o nosso dinheiro que tudo isto se faz; 3º Constitui uma retribuição não prevista na lei mas essencial para os Sr.s Vereadores terem "na mão" os dirigentes a fazerem-lhe os favores todos, sob pena de perderem previlégios; 4º - é que os mesmos privilégios não são para todos: os cantoneiros não têm subsidio de insalubridade por a lei não prever, assim como as horas extraordinárias são cortadas, por a lei não prever que se façam mais de 120 horas - mas aos dirigentes ninguém os ousa afrontar nem que isso estoure o orçamento da CML; 5º Quanto ao Gàs Natural fica bem dizer que somos a favor, mas quando é preciso fazer não se faz. Li algures que havia um proposta de 2002 por acaso aprovada por unanimidade - não que isso interesse muito para a CML-, e que já determinava essa adopção - vemos a vontade que há de fazer as coisas, estamos em 2006! O status quo (do petroleo, social, dos dirigentes) é essencial manter. Faz falta um novo 25 de Abril! 04 Julho, 2006 13:50 Anonymous said... O regulamento que permite o uso de veículos na CML é assinado por Santana Lopes, só para que se saiba. Por isso cuidadinho com essa história de peculatos ... 04 Julho, 2006 13:56 Anonymous said... Só mais uma achega de um funcionário desencantado: este tipo de questões só encontrará solução no quadro de uma acção orientada por objectivos bem definidos, e passiveis de avaliação, com a correspondente distribuição de recursos técnicos, huimanos etc.. Fora dessa lógica transparente, imperará sempre o jogo do poder, do favor, da tradição, ou do que lhe quiserem chamar. Todos os que podem aproveitam; os que não podem roem-se, criticam, e esperam pela sua vez. Entretanto, e no caso concreto da gestão das viaturas, também há casos de funcionários que se vêem constrangidos a colocar a sua viatura ao serviço da CML sob o perigo de verem "cair" determinado actividade que estão a desenvolver. Há de tudo, só não parece existir é uma classe de dirigentes capazes de gerir humana e racionamente uma estrutura que deveria estar ao serviço da Cidade, dos seus habitantes, e não da própria administração. Continuo a acreditar que um dia seremos maiores, mas vai demorar... |
Wednesday, July 05, 2006
Cãmara de Lisboa: viaturas poluem e são caras
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