Freeport
É aqui que tudo começa e não em 2005
Uma semana depois do chumbo da segunda avaliação do impacto ambiental do Freeport, a 6 de Dezembro de 2001, tudo estava decidido: o gabinete de arquitectos Promontório, que trabalhava há ano e meio no projecto, era dispensado e o trabalho era entregue ao atelier do arquitecto Capinha Lopes, que nessa altura participava, graciosamente, na montagem das campanhas eleitorais socialistas em Alcochete e noutros concelhos da margem sul.
Atente-se no que disse Miguel Boieiro no ano passado:
"[Aquilo que] Achei estranho não foi a aprovação, foi a reprovação [do espaço comercial Freeport] que se deu no meu tempo. Achei estranho que, de repente, o processo fosse chumbado sem o conhecimento da Câmara. Quanto muito esperava que fosse aprovado, condicionalmente ou a necessitar de algumas alterações. De um chumbo redondo, não estava à espera", disse Miguel Boieiro aos jornalistas, quando chegou às instalações da PJ de Setúbal.
O autarca de Alcochete entre 1982 e 2001, que chegou à PJ de Setúbal pouco depois das 10h00, afirmou ainda que o projecto Freeport viria a ser aprovado depois, em 2002, "com poucas alterações".
"Algumas alterações foi só para fazer ver (...), retiraram um hotel que até fazia falta", disse Miguel Boieiro, que se apresentou sem advogado, esclarecendo que só agora tinha sido notificado pela primeira vez para prestar declarações sobre o caso Freeport.
Por outro lado, mostrou-se convencido de que a aprovação do Freeport não prejudicou a região em termos ambientais e que foi benéfico para o concelho de Alcochete.
"Tínhamos ali uma fábrica abandonada com um telhado que tinha uma componente em amianto, que é perigoso. Para nós, só o simples facto de se retirarem esses elementos e descontaminar o solo já era bom", justificou.
Miguel Boieiro lembrou também que, nos primeiros contactos com os promotores do centro comercial ficou claro que o processo estava dependente do parecer do Ministério do Ambiente.
O antigo autarca comunista disse ainda que o Freeport só não terá sido aprovado durante o seu último mandato "por razões de ordem política", reconhecendo, no entanto, que não tem prova nenhuma para sustentar esta convicção.
O autarca de Alcochete entre 1982 e 2001, que chegou à PJ de Setúbal pouco depois das 10h00, afirmou ainda que o projecto Freeport viria a ser aprovado depois, em 2002, "com poucas alterações".
"Algumas alterações foi só para fazer ver (...), retiraram um hotel que até fazia falta", disse Miguel Boieiro, que se apresentou sem advogado, esclarecendo que só agora tinha sido notificado pela primeira vez para prestar declarações sobre o caso Freeport.
Por outro lado, mostrou-se convencido de que a aprovação do Freeport não prejudicou a região em termos ambientais e que foi benéfico para o concelho de Alcochete.
"Tínhamos ali uma fábrica abandonada com um telhado que tinha uma componente em amianto, que é perigoso. Para nós, só o simples facto de se retirarem esses elementos e descontaminar o solo já era bom", justificou.
Miguel Boieiro lembrou também que, nos primeiros contactos com os promotores do centro comercial ficou claro que o processo estava dependente do parecer do Ministério do Ambiente.
O antigo autarca comunista disse ainda que o Freeport só não terá sido aprovado durante o seu último mandato "por razões de ordem política", reconhecendo, no entanto, que não tem prova nenhuma para sustentar esta convicção.
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