14.07.2009, Diogo Cavaleiro, Público
Coligação admite queixar-
-se à Comissão Nacional de Eleições e à ERC contra a difusão de folhetos e encartes pagos pela câmara em período eleitoral
-se à Comissão Nacional de Eleições e à ERC contra a difusão de folhetos e encartes pagos pela câmara em período eleitoral
A CDU acusou ontem o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, de fazer propaganda para as próximas eleições autárquicas através de um encarte e de folhetos de promoção da autarquia. A coligação afirma em comunicado que os documentos distribuídos pela edilidade nos últimos dias apenas serviram para enaltecer a gestão do Partido Socialista com recurso a dinheiros públicos.
A CDU de Lisboa considera este aproveitamento "ilegítimo", até porque muitas das ideias presentes no encarte relativo à recentemente apresentada Carta Estratégica de Lisboa não foram ainda discutidas nem na assembleia municipal nem na câmara. O texto refere também um documento distribuído pela cidade, nas caixas de correio, afirmando que ele contém "mentiras". A título de exemplo, diz que não é verdade que tenham sido criados 80 quilómetros de corredores bus nem que haja garantias de financiamento para a reabilitação urbana.
Contactado pelo PÚBLICO, Duarte Moral, assessor de imprensa de António Costa, afirmou que "a campanha não é paga por dinheiros públicos" e que "quem o diz tem de o provar". "É completamente mentira e até insultuoso", disse. Quanto às supostas mentiras do documento distribuído na capital, Duarte Moral responde: "Hoje estamos concentrados no lançamento da candidatura [de António Costa] e, portanto, não respondemos a declarações que reflectem apenas o desespero do PCP".
Em declaraçãoes à agência Lusa, Carlos Chaparro, da direcção do PCP de Lisboa disse, entretanto, que a CDU admite apresentar queixa à Comissão Nacional de Eleições e à Entidade Reguladora para a Comunicação Social. "Tendo em conta que já estamos em pré-campanha eleitoral e as candidaturas já estão no terreno, é abusivo que uma candidatura esteja a usar dinheiros públicos", justificou o dirigente comunista.
A CDU de Lisboa considera este aproveitamento "ilegítimo", até porque muitas das ideias presentes no encarte relativo à recentemente apresentada Carta Estratégica de Lisboa não foram ainda discutidas nem na assembleia municipal nem na câmara. O texto refere também um documento distribuído pela cidade, nas caixas de correio, afirmando que ele contém "mentiras". A título de exemplo, diz que não é verdade que tenham sido criados 80 quilómetros de corredores bus nem que haja garantias de financiamento para a reabilitação urbana.
Contactado pelo PÚBLICO, Duarte Moral, assessor de imprensa de António Costa, afirmou que "a campanha não é paga por dinheiros públicos" e que "quem o diz tem de o provar". "É completamente mentira e até insultuoso", disse. Quanto às supostas mentiras do documento distribuído na capital, Duarte Moral responde: "Hoje estamos concentrados no lançamento da candidatura [de António Costa] e, portanto, não respondemos a declarações que reflectem apenas o desespero do PCP".
Em declaraçãoes à agência Lusa, Carlos Chaparro, da direcção do PCP de Lisboa disse, entretanto, que a CDU admite apresentar queixa à Comissão Nacional de Eleições e à Entidade Reguladora para a Comunicação Social. "Tendo em conta que já estamos em pré-campanha eleitoral e as candidaturas já estão no terreno, é abusivo que uma candidatura esteja a usar dinheiros públicos", justificou o dirigente comunista.
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