O «Expresso» publicou a descrição de um dos dias agitados de Mário Nogueira. Ali podia ler-se o seguinte (cito Emídio Rangel):
"Descobriu cedo que a comunicação é a alma e a arma do negócio. Mário Nogueira, 50 anos – um quarto como sindicalista dos professores – sabe há muito que tem de passar a mensagem, de se fazer ouvir, de passar na rádio, na televisão e na imprensa. Os seus dias são por isso uma azáfama mediática.
Na quinta-feira, dia do Conselho de Ministros extraordinário para tratar do problema da avaliação, chegou cedo à RTP para ser entrevistado. Voltou, horas mais tarde, para comentar em directo para a RTPN a conferência de imprensa da ministra. E fez logo um "três em um": mal saiu do estúdio foi directo à secretária de Judite de Sousa com quem falou para a "ajudar" a preparar a entrevista que Lurdes Rodrigues lhe daria à noite. Uma jornalista da Antena 1 aguardava na fila para uma entrevista destinada ao noticiário da hora certa. Aproveitou e marcou logo presença. São três "passagens de mensagem" num só edifício. Missão cumprida, Mário Nogueira sai, de carro, cumprimentando o segurança da RTP, que, por o conhecer de ginjeira, já dispensa apresentações.
Segue para a SIC, para o jornal das 9. Às 23h regressa à RTP para participar no "Corredor do Poder". Voltará no dia seguinte, às oito menos dez da manhã, à mesma estação de televisão. Nos intervalos – pequenos e em trânsito – desdobra-se em telefonemas. Retribui as mensagens que caem às dezenas cada vez que desliga o telemóvel. Foram 72, quando parou o telefone para ser entrevistado na TVI por Constança Cunha e Sá.
Entre a sede da FENPROF e a RTP vai um tempo de 10 minutos. No total, 12 chamadas não atendidas e 24 mensagens recebidas."
Na quinta-feira, dia do Conselho de Ministros extraordinário para tratar do problema da avaliação, chegou cedo à RTP para ser entrevistado. Voltou, horas mais tarde, para comentar em directo para a RTPN a conferência de imprensa da ministra. E fez logo um "três em um": mal saiu do estúdio foi directo à secretária de Judite de Sousa com quem falou para a "ajudar" a preparar a entrevista que Lurdes Rodrigues lhe daria à noite. Uma jornalista da Antena 1 aguardava na fila para uma entrevista destinada ao noticiário da hora certa. Aproveitou e marcou logo presença. São três "passagens de mensagem" num só edifício. Missão cumprida, Mário Nogueira sai, de carro, cumprimentando o segurança da RTP, que, por o conhecer de ginjeira, já dispensa apresentações.
Segue para a SIC, para o jornal das 9. Às 23h regressa à RTP para participar no "Corredor do Poder". Voltará no dia seguinte, às oito menos dez da manhã, à mesma estação de televisão. Nos intervalos – pequenos e em trânsito – desdobra-se em telefonemas. Retribui as mensagens que caem às dezenas cada vez que desliga o telemóvel. Foram 72, quando parou o telefone para ser entrevistado na TVI por Constança Cunha e Sá.
Entre a sede da FENPROF e a RTP vai um tempo de 10 minutos. No total, 12 chamadas não atendidas e 24 mensagens recebidas."
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