da Cidade de Lisboa do PCP
«Fonte do PS» promove manobra de diversão desqualificada contra o PCP na CML
A propósito de uma pretensa resposta de fonte do PS que afirma estar o PCP a fazer um número politiqueiro quando propõe a reabilitação profunda do espaço público de Lisboa, a Direcção da Cidade de Lisboa do PCP declara que repudia tal modo de estar na política e considera que aquelas declarações tiveram intenção provocatória e ofensiva, mas são apenas de baixo nível.
Aliás, perpassa na apreciação que esta fonte PS faz da proposta dos vereadores do PCP um certo analfabetismo autárquico, uma certo alheamento das realidades do funcionamento da Cidade.
Estas situações, de certeza, não contribuem nem para melhorar a vida dos lisboetas nem para criar um clima construtivo na CML. O PS não pode alhear-se da gravidade destas declarações.
Mas isso é problema do PS.
No que se refere à proposta do PCP, ela é demasiado séria e profunda para poder ser afectada por estas manobras de diversão. Por isso, o PCP deixa claro que não permitirá, sem o denunciar, que seja lançada poeira política aos olhos da opinião pública e das populações, para esconder a real validade da proposta, como se faz por exemplo com o argumento confusionista agora surgido de que tudo se poderá resolver com uma simples reorganização do LX Alerta prevista e bem na proposta de 5 de Setembro aprovada com o nosso voto. Talvez esta fonte da maioria PS não saiba, mas o LX Alerta só responde a anomalias do momento, circunstanciais e nem a sua filosofia, composição, financiamento e modelo de intervenção permitem resolver problemas profundos e duradouros de espaço público.
Pelo contrário, esta fonte PS saberia, se soubesse ler a proposta do PCP, que ali se refere a necessidade de «um programa geral de reabilitação» e não a mera conservação do espaço público; saberia ler que ali se constata «a profundidade dos danos» na Cidade, «a exigir reabilitação profunda no âmbito de obras novas», a «diversidade das patologias», tudo isto a reclamar «intervenções no espaço público» que vão «para além da mera conservação do existente».
É outro ramo. É outro domínio. Não se trata de remendos. Trata-se de algo profundo, programado, prolongado no tempo, dotado de verdadeiro financiamento.
Resumindo: a proposta do PCP não é redundante relativamente à de 5 de Setembro (LX Alerta): vai muito para lá dela, responde a uma doença profunda da Cidade que deve ser atacada antes agora do que mais tarde. E acreditamos que no PS há quem assim pense também.
E depois, a proposta do PCP trata também de acudir de forma sistematizada às pessoas de mobilidade reduzida, cumprindo a lei das acessibilidades e da eliminação de barreiras arquitectónicas.
Ou seja: dois domínios completamente laterais e muito mais profundos do que o previsto na proposta de 5 de Setembro, também ela necessária, mas para dar resposta ao dia-a-dia da Cidade.
Quarta-feira, a CML na sua totalidade se pronunciará. E acreditamos que o fará apoiando a proposta do PCP.
As populações, essas, não temos dúvidas, só beneficiariam com isso. E a Cidade também.
Lisboa, 26 de Outubro de 2007
A Direcção da OCL do PCP
Aliás, perpassa na apreciação que esta fonte PS faz da proposta dos vereadores do PCP um certo analfabetismo autárquico, uma certo alheamento das realidades do funcionamento da Cidade.
Estas situações, de certeza, não contribuem nem para melhorar a vida dos lisboetas nem para criar um clima construtivo na CML. O PS não pode alhear-se da gravidade destas declarações.
Mas isso é problema do PS.
No que se refere à proposta do PCP, ela é demasiado séria e profunda para poder ser afectada por estas manobras de diversão. Por isso, o PCP deixa claro que não permitirá, sem o denunciar, que seja lançada poeira política aos olhos da opinião pública e das populações, para esconder a real validade da proposta, como se faz por exemplo com o argumento confusionista agora surgido de que tudo se poderá resolver com uma simples reorganização do LX Alerta prevista e bem na proposta de 5 de Setembro aprovada com o nosso voto. Talvez esta fonte da maioria PS não saiba, mas o LX Alerta só responde a anomalias do momento, circunstanciais e nem a sua filosofia, composição, financiamento e modelo de intervenção permitem resolver problemas profundos e duradouros de espaço público.
Pelo contrário, esta fonte PS saberia, se soubesse ler a proposta do PCP, que ali se refere a necessidade de «um programa geral de reabilitação» e não a mera conservação do espaço público; saberia ler que ali se constata «a profundidade dos danos» na Cidade, «a exigir reabilitação profunda no âmbito de obras novas», a «diversidade das patologias», tudo isto a reclamar «intervenções no espaço público» que vão «para além da mera conservação do existente».
É outro ramo. É outro domínio. Não se trata de remendos. Trata-se de algo profundo, programado, prolongado no tempo, dotado de verdadeiro financiamento.
Resumindo: a proposta do PCP não é redundante relativamente à de 5 de Setembro (LX Alerta): vai muito para lá dela, responde a uma doença profunda da Cidade que deve ser atacada antes agora do que mais tarde. E acreditamos que no PS há quem assim pense também.
E depois, a proposta do PCP trata também de acudir de forma sistematizada às pessoas de mobilidade reduzida, cumprindo a lei das acessibilidades e da eliminação de barreiras arquitectónicas.
Ou seja: dois domínios completamente laterais e muito mais profundos do que o previsto na proposta de 5 de Setembro, também ela necessária, mas para dar resposta ao dia-a-dia da Cidade.
Quarta-feira, a CML na sua totalidade se pronunciará. E acreditamos que o fará apoiando a proposta do PCP.
As populações, essas, não temos dúvidas, só beneficiariam com isso. E a Cidade também.
Lisboa, 26 de Outubro de 2007
A Direcção da OCL do PCP