Sessão foi no AltisIntervenção de Corregedor da FonsecaELEIÇÃO PARA A CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA
APRESENTAÇÃODA COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA
HOTEL ALTIS – 16 DE MAIO DE 2007
INTERVENÇÃO DE JOÃO CORREGEDOR DA FONSECA
«Companheiras e Companheiros. Amigos.
Saudações amigas da Associação Intervenção Democrática ao Partido Comunista Português, ao Partido Ecologista “Os Verdes” e a todos os democratas que integram a CDU
A enorme crise que a direita provocou em Lisboa era inevitável.
Ela surgiu na sequência lógica de uma actuação da presidência camarária e dos vereadores seus apoiantes que paralisou quase totalmente o funcionamento do Município e consequentemente o desenvolvimento da cidade com a agravante de, para além do verdadeiro aventureirismo e dos claros erros de gestão, se poderem associar actos condenáveis de compadrio, de negociatas ilegítimas, de possíveis acções corruptas.
Situações essas sempre denunciadas pelos vereadores e deputados municipais eleitos pela CDU, situações que concorreram para que dois vereadores e o próprio Presidente da Câmara, todos indicados pelo PSD, fossem constituídos arguidos.
Nos últimos anos, os lisboetas têm sido surpreendidos com um verdadeiro delírio proporcionado por uma actuação que privilegiou sempre a submissão aos interesses de especulativos grupos económicos em detrimento da adopção de programas que visassem a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
Mas, neste momento, não devemos esquecer o comportamento lamentável e cúmplice dos eleitos do Partido Socialista e do Bloco de Esquerda que, agora, se apresentam como vestais, puros, libertos das suas pesadas responsabilidades, tentando fazer esquecer o inquestionável e determinante apoio que, em certos casos bem graves e sensíveis para a cidade, deram, primeiro a Santana Lopes e, depois, a Carmona Rodrigues.
Os últimos seis anos têm constituído um pesadelo para a população obrigada a enfrentar no seu quotidiano acrescidos e agravados problemas para os quais não houve intenção de os travar e solucionar. E não venham agora o PS e os outros, o BE, tentar lavar as suas mãos como se não tivessem quaisquer responsabilidades no agravamento de situações cada vez mais insustentáveis e para as quais os vereadores eleitos pela CDU sempre apresentaram propostas e projectos de solução viáveis e credíveis.
Na realidade, os lisboetas deparam com problemas que urge solucionar com realismo. A cidade apresenta-se como muito desumana, onde os direitos sociais dos cidadãos são menosprezados, notando-se acentuados focos de pobreza, aumento do já elevado e inaceitável número dos sem-abrigo – raro é o bairro onde não vemos homens, mulheres e crianças a dormirem nos passeios e em vãos de escada – há claros indícios de marginalização de camadas da população nomeadamente da juventude, dos reformados, de imigrantes. Não se fomentou a habitação social, a situação das escolas deteriorou-se, destruindo-se, assim, o árduo e valioso trabalho desenvolvido neste sector pelos vereadores eleitos pela CDU no quadro da coligação “Por Lisboa” e que por todos foi reconhecido. A desertificação do centro intensifica-se, o trânsito continua caótico.
Estes são problemas bem reais com que os cidadãos deparam dia-a-dia. Mas os vereadores do PSD, do PS, do BE, do CDS-PP, preferiram virar-se para os grandes negócios como se eles fossem essenciais. Tais negócios, ou negociatas, deram os resultados que estão à vista.
Companheiros
Na opinião da Associação Intervenção Democrática-ID, que aqui represento, o que se tem passado em Lisboa, o tipo de gestão autárquica adoptado, em pouco difere da governação a que o País tem sido sujeito que tem agravado as condições de vida dos portugueses e que Lisboa constitui um flagrante exemplo.
A pobreza, o desemprego, a falta de habitação condigna e acessível para os mais necessitados, a exclusão e marginalização sociais que se notam na Capital constituem uma amostra do que se passa no País, como consequência da acção negativa do governo neoliberal do Partido Socialista, governação que tanto agrada aos círculos capitalistas. Governo que prejudica também, o Poder Local e que retira à direita argumentos de contestação.
Os problemas que afectam os habitantes de Lisboa são idênticos aos que a generalidade da população é obrigada a enfrentar em todo o País sem que se vislumbre a vontade política por parte do arrogante Governo de os solucionar com políticas justas, progressistas, que visem o desenvolvimento adequado do País e ponham termo às injustiças sociais.
Aliás, o descontentamento é geral pelo que não surpreende o facto de a CGTP ter decidido e bem a convocação de uma Greve Geral que tem recebido crescente adesão dos portugueses, indignados com a insensibilidade manifestada por Sócrates e seus ministros em ouvirem os justos anseios e protestos da população trabalhadora.
É neste quadro, companheiros, que foi decidida a participação da CDU no próximo acto eleitoral. Como espaço aberto a todos quantos defendem o Poder Local Democrático, como força de diálogo, que age em defesa das populações na procura das melhores soluções para os problemas, a Coligação Democrática Unitária, que a Intervenção Democrática integra juntamente com os partidos Comunista Português e Ecologista Os Verdes, a quem saudamos, não poderia deixar de participar em mais este desafio.
Tendo em conta o excelente trabalho desenvolvido principalmente pelos nossos vereadores Ruben de Carvalho e Rita Magrinho, temos a certeza que, através do máximo empenhamento de todos e da intensificação das nossas acções durante a campanha vamos obter um resultado eleitoral ainda mais positivo imprescindível para concorrermos, no curto prazo do próximo mandato, para a alteração qualitativa da filosofia que determinou a desastrada e ruinosa gestão camarária.
Viva a Coligação Democrática Unitária.»
Intervenção de José Luis Ferrreira, do Partido «Os Verdes»
«Antes de mais e em nome da Direcção do Partido Ecologista “Os Verdes” permitam-me que vos saúde a todos. Uma saudação que abraça naturalmente todos os cidadãos independentes e as organizações que connosco integram a Coligação Democrática Unitária, a Intervenção Democrática e o Partido Comunista Português.
Uma saudação também especial a todos os lisboetas, até porque hoje podemos suspirar de alívio, afinal o pesadelo parece ter chegado ao fim, ou pelo menos, temos agora a oportunidade de o afastar definitivamente.
Caros amigos,
“Os Verdes”, conscientes que agir em convergência fortalece a intervenção permitindo unir esforços para prosseguir objectivos comuns, partem para esta batalha eleitoral, integrados neste grande espaço de intervenção que é a CDU e portanto, nela uma vez mais nos cruzamos com o claro propósito e a forte convicção de transformar este desafio eleitoral numa vitória da Cidade de Lisboa e das pessoas que cá vivem e trabalham.
Estamos certos que o trabalho desenvolvido não deixa margem para dúvidas, a CDU é a única força política com condições de apresentar um projecto alternativo para a Câmara de Lisboa, capaz de lhe devolver tudo aquilo que a passagem da direita pelos destinos da cidade, lhe roubou.
Durante os últimos seis, penosos e demorados anos, a CDU esteve sempre ao lado da cidade e dos lisboetas, ora apresentando propostas concretas e soluções para os graves problemas da cidade, ora opondo-se a tudo o que era lesivo para o interesse colectivo.
Não fizemos como fez o Partido Socialista que deu o seu apoio á direita em matérias fundamentais para os destinos da cidade, como foram as alterações ao PDM em regime simplificado, os Orçamentos e Planos de Actividades, já para não falar no negócio que envolveu o Parque Mayer e os terrenos da feira popular, aqui também com o apoio do Bloco de Esquerda, convém recordar.
Durante os últimos seis anos a CDU procurou de forma coerente e combativa contrariar as políticas que levaram ao estado a que Lisboa actualmente se encontra. Um verdadeiro caos.
Um retrato da passagem da direita pelos destinos da cidade podia facilmente ser confundido com um verdadeiro filme, mas a ser um filme, nunca poderia, infelizmente chamar-se, “em defesa do interesse público”, e qualquer semelhança com a realidade, não seria, infelizmente, mera coincidência.
Seria um filme com todos os ingredientes que um verdadeiro filme exige, meteu casos, episódios recambolescos, irregularidades, processo judiciais, buscas e arguidos, nomeações ilegais, negócios de duvidosa legalidade, atraso nas transferências de verbas, incumprimento de protocolos, e dividas, muitas dividas. Reinou o caos e instalou-se a dúvida.
Tinha tudo, apenas faltaram projectos, ideias e soluções para Lisboa, porque quando faltaram maiorias o Partido Socialista resolvia.
Seis anos marcados pelos grandes buracos que a direita deixou para o futuro.
Desde logo o buraco financeiro, com a autarquia de Lisboa a dever mais do que catorze autarquias juntas.
Um buraco no relacionamento com as Juntas de Freguesia e com as colectividades da cidade.
Um buraco no respeito pela Assembleia Municipal e pelas suas decisões com o Executivo a ignorar completamente as muitas Recomendações que esta aprovou até por unanimidade.
Um buraco, enfim, no património Municipal, com o seu constante delapidar a que se assistiu nos últimos anos.
Mas nós estivemos lá para dizer não.
E quando uns disseram “Eu fico” para logo a seguir, sair, nós ficamos.
Enquanto uns abandonaram porque não tinham tempo, nós continuamos.
E enquanto para outros ainda houve o desplante de tentar corromper, a nós, não nos deram a oportunidade de dizer que não, Se calhar porque a nossa honestidade e a forma de encarar os cargos públicos, não permitiu tal abuso.
Somos diferentes também na forma como olhamos para Lisboa. E as diferenças de olhar para Lisboa, são já perceptíveis, com uns desesperadamente á procura de candidato, não com a preocupação de resolver os problemas da Cidade, mas para sacudirem a pressão perante uma situação que apenas eles criaram e outros que continuam a ver Lisboa como uma forma de acautelar sucessões partidárias ou para encobrir indisfarçáveis remodelações governamentais.
No meio de tanta azafama, Lisboa, parece, pouco interessar.
É assim transformada, por alguns, num meio, num instrumento e nunca vista como um fim em si própria.
Alguém tem então de pensar em Lisboa e nos seus problemas. Na organização dos espaços e na devolução aos cidadãos. Nas escolhas urbanísticas, nas opções relativamente aos transportes e à mobilidade, na humanização da cidade e no incentivo à participação e envolvimento dos cidadãos.
O trabalho desenvolvido na autarquia de Lisboa, mostram de forma clara e evidente que é na CDU que estão essas pessoas.
Que olham para Lisboa como um fim e não como um meio.
Pessoas com ideias, projectos e soluções para Lisboa.
Capazes devolver confiança à cidade e de credibiliar o exercício dos cargos públicos. Com forças e vontade de retirar Lisboa do caos reinante que a direita emprestou à cidade de forma nunca vista e até à pouco impensável.
“Os Verdes” partem assim para esta batalha eleitoral com confiança e vontade de ajudar a construir um alternativa para Lisboa e para os Lisboetas.
Viva a Cidade de Lisboa.
Viva a CDU.»
Intervenção de Ruben de Carvalho«Camaradas e amigos
Este nosso encontro, este início de mais uma batalha eleitoral por Lisboa, certamente o prevíamos para mais tarde. Mas a verdade é que não nos surpreende que a incompetência, a incapacidade, a insistência numa política contrária aos interesses da Cidade e de quantos nela habitam e trabalham tenha conduzido a esta situação.
Na realidade, ao longo dos últimos seis anos não houve um dia em que os comunistas não alertassem para os atropelos, para a incúria, para os favoritismos, para os negócios escuros, para as promessas demagógicas. Alertámos e todos dias também as combatemos, todos os dias procurámos e propusemos alternativas, soluções, outros caminhos em todos os campos da vasta e importante intervenção do município da capital.
A direita esteve no poder na Câmara de Lisboa durante estes últimos seis anos. Esteve a maioria PSD, coligada no passado mandato e em grande parte deste último, com o CDS/PP.
Estes partidos foram os principais protagonistas, mas o que interesse sublinhar é que a essência do que se passou foi a concretização de uma política de direita e que esta política de direita foi não apenas concretizada e sustentada por partidos de direita, mas em muitas e decisivas ocasiões por outras forças, nomeadamente eleitos do Partido Socialista e do Bloco de Esquerda.
É uma verdade incontornável e indesmentível que, ao longo deste negro período da vida da nossa Cidade, apenas os eleitos da CDU coerente e persistentemente se opuseram sempre – mas sempre! – ao descalabro que arrastou a Câmara à maior crise por ela conhecida desde o 25 de Abril.
A sucessão de escândalos já com vasta expressão judicial e objecto de investigações policiais é um índice esclarecedor do que sucedeu. Dizer que as maiorias presididas por Santana Lopes e por Carmona Rodrigues seguiram políticas criminosas surge hoje aos olhos dos lisboetas não apenas como uma figura de retórica, um duro adjectivo que severamente apontasse o divórcio e o desprezo pelos interesses da Cidade, o gerir irresponsável do erário público, os atropelos às imposições dos Planos e das leis: a triste verdade é que tudo indica não estarmos apenas face a crimes em sentido figurado, mas talvez crimes em sentido real. Aos tribunais caberá pronunciar-se sobre o que tenha violado a lei – e foi muito; mas ao eleitorado cabe pronunciar-se sobre esta política, ao eleitorado cabe afastar do poder os que por ela foram responsáveis, ao eleitorado cabe criar condições para uma nova maioria e uma nova política, consubstanciadas pelo projecto da CDU.
Camaradas e amigos, partimos para este julgamento do eleitorado com profunda confiança. Confiança no trabalho realizado pelos nossos eleitos, confiança na capacidade do nosso Partido e dos nossos aliados na CDU de, como sempre, acorrer à chamada que a defesa da democracia e a defesa dos interesses do povo e do País impõe. Mas todos temos consciência de que nem será fácil reconstruir o que foi destruído no município, nem será fácil ao longo das próximas semanas enfrentar os obstáculos que se erguerão contra uma verdadeira alternativa: teremos de enfrentar os gigantescos meios de propaganda que os sempre sombrios meandros dos negócios porão ao dispor dos nossos adversários, teremos de enfrentar uma comunicação social controlada pelo governo socialista ou pelo grande capital, teremos de enfrentar a mentira, a demagogia e até situações no limite do eticamente aceitável.
Não podemos deixar de sublinhar que o candidato que o PS apresenta foi quem ao longo dos últimos anos conduziu no Governo Sócrates uma brutal ofensiva contra o Poder Local democrático, contra os seus eleitos e contra os seus trabalhadores e será interessante ver que piruetas se farão agora para dar o dito por não dito e o feito por não feito. Não podemos igualmente deixar de sublinhar que o PSD indica para a Comissão Administrativa que governará a Câmara em pleno período eleitoral três dos seus Vereadores que conduziram o município a esta situação, que muito plausivelmente eles serão novamente candidatos e, ainda por cima, dois deles se mantêm (com mais do que duvidosa legitimidade e nada duvidosa falta de decoro) à frente de empresas municipais cujos cargos deveriam já ter abandonado antes da Câmara cair. E sublinhe-se o caso da EGEAC, que, exactamente em Junho, terá a dirigir o seu trabalho nas Festas dos Santos populares um ex-Vereador PSD então candidato do PSD!
O eleitorado de Lisboa tem de dizer se consente que este desavergonhado desgoverno prossiga!
Camaradas e amigos
As dificuldades não constituem para nós novidade e, no fundo, é com a alegria de quem faz o que sempre considerámos certo que de novo desceremos à rua para falar com as mulheres, os homens, os jovens que vivem e trabalham na Lisboa que queremos melhor e mais feliz.
Foi o que fizemos, o que fazemos sempre, não entendemos um trabalho autárquico no gabinete. Por isso damos a importância que damos a todas as estruturas que ligam o povo à realidade e à intervenção, as Juntas de Freguesia, as colectividades, os clubes, enfim, isso mesmo, o protagonista de toda a História – o povo.
Uma palavra, amigos e camaradas, é aqui devida aos trabalhadores do Município, desde os que desempenham as tarefas mais duras até aos que enfrentam complexos problemas com elevada qualificação técnica, todos com brio e empenho profissional.
Pela ausência do então cabeça de lista do Partido Socialista (mais uma…) numa reunião de Câmara, uma proposta do PCP que teria solucionada a incerteza da vida de centenas desses trabalhadores com vínculo precário foi derrotada pela direita. Em compensação, o Bloco de Esquerda regozijou-se com a trapalhada da criação de um quadro privado na Câmara, caminho aberto para a liquidação de direitos duramente conquistados!
A palavra que daqui dirigimos quer recordar aos lisboetas que se a Câmara Municipal da sua cidade não está hoje completamente paralisada e inoperante isso se deve fundamentalmente aos milhares de homens, mulheres e jovens funcionários municipais. As próximas eleições são também uma forma de assegurar a esses mais de 10 mil trabalhadores o apreço de que são merecedores por parte dos lisboetas e o respeito devido pelos direitos do seu trabalho.
Camaradas e amigos
Temos pela frente muitas lutas. O mundo não se tornou mais feliz e pacífico, o Portugal de Abril tem em S. Bento executores que se intitulam socialistas e executam a talvez mais violenta ofensiva contra Abril que Abril conheceu.
Mas os trabalhadores portugueses, temperados por dezenas e dezenas de anos de luta, criaram os seus instrumentos de classe para defenderem os seus interesses, criaram os seus sindicatos, criaram o seu Partido, o nosso Partido, o Partido Comunista Português.
Foi lançado há dias o primeiro volume das Obras Completas do nosso camarada Álvaro Cunhal. Ali se estampa ter ele escrito em 1939, em momentos bem mais sombrios:
«E haverá sempre vontade de continuar procedendo sempre e sempre duma forma escolhida, marchando sempre para um destino humano e uma missão terrena voluntariosamente traçados. Haverá sempre anseio de continuidade e aperfeiçoamento.
«Atravessar-se-ão tragédias com lágrimas nos olhos, um sorriso nos lábios e uma fé no peito.»
Amigos e camaradas
Assim continuará a ser.
Com a CDU, vamos devolver Lisboa ao Povo de Lisboa!»
Intervenção de Jerónimo de Sousa«(...)A CDU tem um património ímpar. Na oposição à década negra de Abecassis e da AD de 79 a 89, na contribuição na década de 90 na gestão da Câmara com a marca do melhor que Lisboa teve, na oposição ao novo descalabro da gestão PSD com apoio do CDS-PP de 2001 a 2007, a CDU tem um percurso incomparável de acção, uma prática distintiva e coerente, um projecto para a Cidade de Lisboa cuja necessidade cada vez mais se evidencia.
Lisboa precisa do trabalho, da honestidade e da competência da CDU. Lisboa precisa de quem, como a CDU, conhece como ninguém a Cidade e os seus problemas: de quem como a CDU, se identifica com as aspirações do seu povo a uma vida melhor. Lisboa precisa de quem dê garantias de uma atitude coerente e combativa às posições da direita. Lisboa precisa de um projecto de esquerda firmado num percurso de intervenção que só a CDU está em condições de apresentar e assegurar.
Apresentamos hoje a CDU, força alternativa para Lisboa, a coligação entre o Partido Comunista Português e o Partido Ecologista “Os Verdes” com a participação da Associação Intervenção Democrática e de muitos cidadãos sem filiação partidária, coligação aberta a todos os que se preocupam com a Cidade, que lhe querem bem, que aspiram à superação dos problemas actuais, a uma Lisboa onde seja possível trabalhar e viver melhor.
Apresentamos hoje aqui Ruben de Carvalho, candidato da CDU à Presidência da Câmara Municipal de Lisboa, que encabeça uma equipa capaz e determinada. Ruben de Carvalho tem um percurso de intervenção que fala por si nas mais diversas áreas, uma sensibilidade, vivência, dedicação de sempre a Lisboa, uma intervenção activa e qualificada dos últimos anos na Câmara, uma experiência, conhecimento e capacidade essenciais ao futuro da cidade.
A CDU é a força de oposição coerente, firme, determinada e consistente, a força com conhecimento, sensibilidade e capacidade para resolver os problemas, a força do trabalho, honestidade e competência, a força alternativa para Lisboa.
Iniciamos hoje mais uma etapa na longa caminhada no nosso estilo ímpar por Lisboa, com generosidade, empenho e criatividade, vamos fazer uma campanha intensa e esclarecedora, vamos pelos bairros ruas e praças desta bela Cidade mobilizar a população para que no dia 1 de Julho com o seu voto na CDU abra o novo caminho que Lisboa tanto precisa e a sua população bem merece!»
Tirei
daqui.