Durante a fase final da CML destitúída, aconteceram numerosas peripécias. Algumas delas, e não as menos importantes, dizem respeito à Gebalis.
Agora, a Gebalis voltou à campanha. Tudo virá a ser esclarecido, de certeza, quando as coisas acalmarem...
Eis alguns dados para melhor compreensão da coisa.
1.
A história do que se passou há três meses na CML sobre a Gebalis
Começo pelo essencial: a Gebalis chegou ao descalabro. Lipari (PSD) mandou elaborar a uma comissão de amigos (chefiados por Themudo Barata) um relatório sobre a empresa. Foi feito em tempo record e o objectivo de Lipari foi atingido: pôr em causa a administração nomeada por Nogueira Pinto (CDS). Estamos em Fevereiro deste ano (só – e já parece ter sido há tanto tempo). Depois de muito debate, em que o PCP sempre disse que tudo devia ser esclarecido até ao fim, mas não daquela forma, um dia Carmona (era Presidente da CML, lembram-se?) disse que o tristemente célebre relatório Lipari fora elaborado sem seu conhecimento e que por isso mandara proceder a uma auditoria. Aliás, em suma, esta auditoria veio pôr em causa muito do que o relatório Lipari avançava. Mas a CML já estava em alta convulsão e não houve nem o cuidado da parte do PSD nem a oportunidade da parte de toda a CML para esclarecer tudo até à exaustão – e parece a toda a gente que muito haverá para esclarecer, depois de as águas acalmarem. Por exemplo, e desde logo: o que aconteceu na Gebalis no período em que Lipari foi secretário-geral?
2. Ruben e o PCP sempre defenderam: esclareça-se tudo
Por várias vezes Ruben de Carvalho referiu a necessidade de correr com Lipari (ele não fala assim, por delicadeza) e esclarecer tudo («trocar tudo por miúdos», chegou a dizer à imprensa certa tarde…
Recordo-lhe aqui duas peças, uma do ‘DN’e outra do ‘Portugal Diário’ que vão exactamente nesse sentido.
Para Ruben de Carvalho, do PCP, "a câmara não pode estar sujeita a estas vicissitudes. Tudo tem de ser trocado por miúdos. Sei pouco do relatório, o que já de si é significativo" (DN).
Ruben de Carvalho reafirmou a vontade da oposição ao considerar que o vereador «não tem condições para tutelar a Gebalis». (PD)
2.
Eis um resumo de tudo isto
Leia-se neste resumo que o então vereador Sérgio Lipari (hoje na lista de Negrão e daí a defesa e contra-ataque que mais não é do que uma manobra de diversão) desfez o que Nogueira Pinto tinha feito… e quis correr com a administração que era da confiança da então vereadora do CDS. Estas dores do PSD vêm daí, não da posição de Ruben, que é coerente e vem na linha do que sempre disse: 1º - investigue-se tudo e ponha-se tudo em pratos limpos; 2º e só depois – delibere-se o que fazer dom a Gebalis. Isso, para evitar exactamente o que Lipari quis: continuar a fazer da Gebalis um campo de luta para si (a favor de si próprio) e para o seu partido. Isso é sabido por toda a gente na CML.
3.
Hoje, Ruben e o PCP repetem o que sempre disseram: esclarecer, é preciso!
Hoje, quando Ruben repete que é preciso esclarecer tudo, está apenas, acho eu, a lembrar que há uma auditoria pendurada e que tudo deve ser esclarecido até ao limite. Eis o que ele disse, referido pela rádio ‘Nova Antena’ há dias: «“A GEBALIS (Gestão de Bairros Municipais de Lisboa) tem que ser inspeccionada globalmente porque a sua função é muito importante no trabalho de reparação dos bairros e acompanhamento das pessoas", afirmou, prometendo atenção especial ao pelouro da habitação social, área em que considera "essencial" a participação dos moradores.»
4.
Conclusão
A história do que se passou há três meses na CML sobre a Gebalis
Começo pelo essencial: a Gebalis chegou ao descalabro. Lipari (PSD) mandou elaborar a uma comissão de amigos (chefiados por Themudo Barata) um relatório sobre a empresa. Foi feito em tempo record e o objectivo de Lipari foi atingido: pôr em causa a administração nomeada por Nogueira Pinto (CDS). Estamos em Fevereiro deste ano (só – e já parece ter sido há tanto tempo). Depois de muito debate, em que o PCP sempre disse que tudo devia ser esclarecido até ao fim, mas não daquela forma, um dia Carmona (era Presidente da CML, lembram-se?) disse que o tristemente célebre relatório Lipari fora elaborado sem seu conhecimento e que por isso mandara proceder a uma auditoria. Aliás, em suma, esta auditoria veio pôr em causa muito do que o relatório Lipari avançava. Mas a CML já estava em alta convulsão e não houve nem o cuidado da parte do PSD nem a oportunidade da parte de toda a CML para esclarecer tudo até à exaustão – e parece a toda a gente que muito haverá para esclarecer, depois de as águas acalmarem. Por exemplo, e desde logo: o que aconteceu na Gebalis no período em que Lipari foi secretário-geral?
2. Ruben e o PCP sempre defenderam: esclareça-se tudo
Por várias vezes Ruben de Carvalho referiu a necessidade de correr com Lipari (ele não fala assim, por delicadeza) e esclarecer tudo («trocar tudo por miúdos», chegou a dizer à imprensa certa tarde…
Recordo-lhe aqui duas peças, uma do ‘DN’e outra do ‘Portugal Diário’ que vão exactamente nesse sentido.
Para Ruben de Carvalho, do PCP, "a câmara não pode estar sujeita a estas vicissitudes. Tudo tem de ser trocado por miúdos. Sei pouco do relatório, o que já de si é significativo" (DN).
Ruben de Carvalho reafirmou a vontade da oposição ao considerar que o vereador «não tem condições para tutelar a Gebalis». (PD)
2.
Eis um resumo de tudo isto
Leia-se neste resumo que o então vereador Sérgio Lipari (hoje na lista de Negrão e daí a defesa e contra-ataque que mais não é do que uma manobra de diversão) desfez o que Nogueira Pinto tinha feito… e quis correr com a administração que era da confiança da então vereadora do CDS. Estas dores do PSD vêm daí, não da posição de Ruben, que é coerente e vem na linha do que sempre disse: 1º - investigue-se tudo e ponha-se tudo em pratos limpos; 2º e só depois – delibere-se o que fazer dom a Gebalis. Isso, para evitar exactamente o que Lipari quis: continuar a fazer da Gebalis um campo de luta para si (a favor de si próprio) e para o seu partido. Isso é sabido por toda a gente na CML.
3.
Hoje, Ruben e o PCP repetem o que sempre disseram: esclarecer, é preciso!
Hoje, quando Ruben repete que é preciso esclarecer tudo, está apenas, acho eu, a lembrar que há uma auditoria pendurada e que tudo deve ser esclarecido até ao limite. Eis o que ele disse, referido pela rádio ‘Nova Antena’ há dias: «“A GEBALIS (Gestão de Bairros Municipais de Lisboa) tem que ser inspeccionada globalmente porque a sua função é muito importante no trabalho de reparação dos bairros e acompanhamento das pessoas", afirmou, prometendo atenção especial ao pelouro da habitação social, área em que considera "essencial" a participação dos moradores.»
4.
Conclusão
Mais claro era difícil. A questão é complexa, passaram-se numerosas anomalias em período de alta instabilidade, mas nada autoriza a que haja tanta falta de memória.