Wednesday, July 04, 2007

Biografia de Ruben / uma síntese

Ruben Luís Tristão de Carvalho e Silva

A ligação a Lisboa
Frequentou o Liceu Camões e fez História na Faculdade de Letras

As ligações pessoais e familiares à cidade do candidato da CDU à presidência da Câmara de Lisboa são muitas e interessantes. Ruben Luís Tristão de Carvalho e Silva nasceu em Lisboa, na Rua Marquês de Sá da Bandeira, em São Sebastião da Pedreira, a 21 de Julho de 1944. Filho de um médico e de uma dona de casa, também ambos de Lisboa. Andou no Liceu Camões, onde completou o secundário, e frequentou o curso de História na Faculdade de Letras de Lisboa. A sua vida profissional também se desenvolveu na cidade. Sendo jornalista, foi chefe de redacção da revista Vida Mundial e foi redactor coordenador do jornal O Século. Durante 21 anos foi chefe de redacção do jornal «Avante!», órgão oficial do Partido Comunista Português, desde o primeiro número fora da clandestinidade, a partir da revolução de 1974, até 1995. Desde 1976 é membro da Comissão Organizadora da Festa do Avante, evento cultural anual dos comunistas na área da Grande Lisboa. Também dirigiu a Rádio Telefonia de Lisboa. É membro do Comité Central do seu partido, foi deputado à Assembleia da República e é, desde 2005, vereador da Câmara de Lisboa. É divorciado e não tem filhos.
O seu pai, Ruben Luís de Carvalho e Silva, nasceu na Rua de Santa Marta, freguesia do Coração de Jesus, em Lisboa em 1909. Licenciou-se em Medicina. Era filho de Joaquim Luís de Carvalho, natural de Castelo Branco, e de Maria Rosária da Silva, natural de Olhão.
A sua mãe, Dinorah Honorina Dantas Soares Tristão, nasceu em Lisboa, na Rua do Poço dos Negros, freguesia de Santa Catarina, em 1921. Era filha de Almerinda das Dores Dantas Soares, actriz de teatro em Lisboa, falecida antes de 1939, natural de Ponte de Lima; e de Casimiro Augusto Franco Tristão, importante actor e empresário teatral do primeiro quartel do século XX. Nascido em Lisboa, na freguesia dos Anjos, em 1873, Casimiro Tristão dedicou-se desde novo ao teatro, tendo feito parte, por várias vezes, da Companhia Rosas & Brasão, sedeada no Teatro Nacional, no Rossio. Tentou criar a Casa Gil Vicente, projecto que visava a dignificação da classe artística teatral, mas esse projecto não se concretizou. Fundou o Teatro Joaquim de Almeida, que funcionou no Largo do Rato, em Lisboa (teatro hoje desaparecido), de parceria com o actor Francisco Judicibus (que foi padrinho de registo da sua referida filha Dinorah). Em 1926, partiu para Cabo Verde, dedicando-se exclusivamente à actividade comercial. Só em 1940 veio a Lisboa a convite da Agência Geral das Colónias, regressando à cidade da Praia onde faleceu em 1943, no ano anterior ao nascimento do seu neto, actual candidato da CDU à Câmara de Lisboa.

Lido aqui.

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